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terça-feira, 20 de março de 2012

Marcos Bacellar noticia que esquema de terceirizações em Campos possui um só interlocutor pré candidato


"...estas empresas que juntas possuem um só interlocutor, (pré candidato a vereador) neste município, e homem de confiança do Casal..."


"(“Rufolo” COR DE ROSA – Parte 2) Ministério Público X Eleições 2012"
Conforme última publicação neste, fiquei de apontar mais 3 firmas que trabalham para o Governo cujo intermediário foi o mesmo da Rufolo e, diga-se de passagem não são aqueles da matéria do “Fantástico”.

Porém, como nobre colega Dr. Cláudio Andrade já postou hoje os nomes das demais, basta verificar que todas fizeram coberturas mútuas nos certames licitatórios.

Todo o esquema de terceirização que gira em aproximadamente 30 mil pessoas com a finalidade de desequilibrar as eleições que se aproximam, estão sendo realizadas por estas empresas que juntas possuem um só interlocutor, (pré candidato a vereador) neste município, e homem de confiança do Casal no que tange ao repasse dos 15% da “PRÁTICA E DA ÉTICA DE MERCADO CONFORME SUA PRÓPRIA GERENTE FALOU NA TV”.
Só não comprova quem não quiser!"

Marcos Bacellar
Vereador.
FONTE:http://marcosvieirabacellar.blogspot.com.br/

Uma ciclovia incomoda muita gente ?


FOTO:ururau.com.br
Uma ciclovia incomoda muita gente ? é esta a pergunta que faço nesta postagem.
Recebi um Email do meu amigo Claudio Santos Presidente da FECIERJ (Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro )este Email me chamou a atenção a materia escrita por uma pessoa que eu considerava conceituada ate então,ele desce a marreta em quem utiliza suas bicicletas e as ciclovias construídas na Cidade do Rio de Janeiro segue abaixo na integra postada por Artur Xexeo em seu Blog aqui http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo.

Amigos ciclistas,
Peço a todos o máximo de atenção e ajuda, para que possamos dar uma resposta a este Senhor egoísta e desumano que escreve uma coluna no Jornal O Globo... O nome do cidadão é Artur Xexéo, por favor, nos ajudem, enviem um e-mail resposta para axexeo@oglobo.com.br
Juntos vamos mostrar a este cidadão a força dos ciclistas cariocas. Juntos podemos mais!
Claudio Santos
Presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro
Rua Barão do Amazonas, nº 263/sala02 - Centro - Niterói - RJ
Telefones: (21) 8870-1833 / (21) 8448-6566 / (21) 2707-6700 / (21) 2620-6566 / Radio 120*14997
Website: www.fecierj.org.br
e-mail: presidentefecierj@gamil.com

O texto escrito pelo Artur Xexeo
Faço parte da cada vez menor parcela da Humanidade que não identifica marcas de carro. Depois que o Fusca saiu de linha, não sou capaz de reconhecer carro algum. Não dirijo, não sei dirigir e não tenho mais tempo de aprender. Talvez por isso, a questão que hoje mobiliza o planeta e transforma o automóvel no grande vilão do século XXI não me sensibilize. Também não sou adepto da seita que acredita na bicicleta como o transporte do futuro. Entre o veículo de quatro rodas e o de duas rodas, só me adaptei ao velocípede, um transporte seguro cujas três rodas formam o perfeito equilíbio entre a instável bicicleta e o incontrolável automóvel.

A esta altura o leitor deve imaginar que utilizo muito os transportes públicos. É verdade, mas tenho que admitir que, neste capítulo, meus favoritos são o elevador e a escada rolante. Com restrições. Até tem uma estação de metrô a quatro quarteirões de minha casa, mas ela não me leva a lugar algum. Ônibus... bem, como morador da Zona Sul, não tenho do que reclamar. Mas faz tanto tempo que não entro num ônibus que ainda me surpreendo quando percebo que, atualmente, as pessoas entram no ônibus pela porta da frente. Tecnicamente, o táxi é um transporte público. Mas na luta pelo desenvolvimento sustentável, o táxi também é vilão. Assim, mesmo sem ter qualquer intimidade com veículos automotores, acabo sofrendo as mazelas — os engarrafamentos, a Lei Seca, a poluição — de quem ainda é usuário do automóvel. Vou de táxi no meu dia a dia.

Todas as manhãs, pego um táxi na Figueiredo Magalhães, atravesso o Túnel Velho, desemboco na Real Grandeza, viro à direita na General Polidoro e, quando chego na São João Batista, decido se continuo em Botafogo, em direção ao Túnel Santa Bárbara, ou se desbravo o Humaitá, a caminho do Túnel Rebouças.
Os dois percursos me trazem ao GLOBO, onde travo este diálogo com 17 leitores. Acostumei-me a fazer estes caminhos sem maiores percalços. Quer dizer, até alguns meses atrás, quando, na sua sanha para expulsar os automóveis da cidade, o prefeito Eduardo Paes criou uma ciclovia na Real Grandeza, bem na
saída do Túnel Velho. Desde então, participo de engarrafamentos constantes. Eles começam no sinal da General Polidoro, continuam túnel adentro e vão até a Figueiredo.

Ainda não entendi a lógica de tal ciclovia. Ela me parece incompleta. Não descobri de onde ela sai. Será que vão fazer um trecho dentro do túnel? E, por enquanto, ela termina no cruzamento com a General Polidoro. Se está mesmo incompleta, estão demorando muito para concluí-la. Ela só existe à beira do muro lateral do Cemitério São João Batista. Faz meses que está lá, e eu ainda não vi um só ciclista utilizando-a. Ao eliminar uma das pistas para carros da Real Grandeza (eram três), ela até agora só serviu para engarrafar o trânsito
num trecho que nunca teve engarrafamentos (a não ser em dia de enterro de bacana).

Isso não deve preocupar a Prefeitura. A ideia é exatamente esta: desestimular o carioca a ir de carro para o trabalho. O cidadão do futuro deixa o carro na garagem e pedala até o escritório. Quanto mais engarrafamentos forem criados, mais esta ideia será executada. Será? Já testemunhei os bons resultados de tal alternativa em... Berlim. Na cidade alemã, é muito comum encontrar carros dividindo a rua com ciclistas de terno e gravata. Mas há uma grande diferença entre Berlim e o Rio: o verão. Enquanto o berlinense é suave como um fim de outono, o carioca é quase desesperador. Não é por acaso que, por exemplo, a frota de táxis do Rio incorporou na sua quase totalidade o ar condicionado, enquanto em São Paulo — para não ir tão longe como a uma cidade europeia — o aparelho ainda é raridade. O Rio exige clima artificial de montanha até no trânsito.

Resumindo: por mais paradoxal que isso pareça, com toda a sua natureza exuberante, o Rio não é uma cidade que estimula o ciclismo. Ou melhor, aqui vale o ciclismo, sim, mas ligado ao lazer. Bicicleta como alternativa de transporte é quase ridículo. Alguém pode imaginar um contador que mora em Botafogo (para tentar encontrar alguma utilidade na ciclovia do cemitério) indo de terno, gravata e bicicleta para seu trabalho num escritório da Avenida Rio Branco, sob um sol de 40 graus? Ele tombaria desidratado antes de chegar à
Praia do Flamengo.

Ciclovias no Rio combinam com beira mar, Aterro do Flamengo, entorno da Lagoa e qualquer área de lazer na cidade. Mas não têm nada a ver como alternativa para o principal meio de transporte do cidadão. Se quer diminuir o número de carros que estão transformando o trânsito do Rio numa São Paulo menos rica, a prefeitura deveria cobrar do Governo do Estado uma real melhoria dos transportes públicos, o que significa linhas de ônibus mais racionais e mais confortáveis, metrô de verdade, trens minimamente dignos e bar-
cas seguras. Sair quebrando asfalto para inaugurar ciclovias em qualquer lugar só está contribuindo para aumentar o caos no tráfego. E para fazer propaganda de banco, é claro.

Prefeitura de Campos dos Goytacazes já pagou R$ 7 milhões à empresa denunciada no Fantástico


“No dia 15/03 a RUFOLO recebeu a 25ª parcela de R$ 280.311,75 da prefeitura de Campos, esta informação está disponível no Portal da Transparência que só tem transparência dos últimos 7 dias de pagamento. Esta empresa já recebeu R$7.007.793,75 (25 x 280.311,75)”.

Veja aqui no Portal da "transparencia"
http://www.transparencia.campos.rj.gov.br/online/Relatorio_de_pagamento.pdf

segunda-feira, 19 de março de 2012

MANIFESTAÇÃO NA AVENIDA PELINCA PEDE PAZ NO TRANSITO



Sera realizada hoje a noite ás 19:30 na Avenida Pelinca em frente a loja de Bicicletas Hard Bike uma manifestação pedindo Paz no Transito,os Ciclistas sairão pela Avenida em um protesto pela morte do Jovem Belga Hadrien Thys, 18 anos que foi vitima de um acidente na Cidade de Campos dos Goytacazes.

RUFOLO PARTICIPA DE FRAUDE EM LICITAÇOES.


Repórter se infiltra em repartição pública e flagra suborno e propina.

Licitações com cartas marcadas, negociatas, combinações indecorosas de suborno, propinas, truques para escapar da fiscalização. Certamente, você já ouviu falar muito de corrupção. Mas hoje você vai conhecer a cara dela. E do jeito mais deslavado.

Durante dois meses um repórter do Fantástico trabalhou em uma repartição pública. O que ele viu - e gravou - é um escândalo. Um retrato de como algumas empresas agem em órgãos do governo para ganhar dinheiro. Muito dinheiro. O nosso dinheiro.

Entre quatro paredes, o que a gente paga em impostos e que deveria ser destinado à saúde, à educação e outros serviços vai parar no bolso de empresários inescrupulosos e funcionários públicos corruptos. Uma vergonha.
A reportagem é de Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo.
Empresários abrem o jogo. Licitações fraudadas são mais comuns do que a gente imagina. O desvio de dinheiro público é tratado por eles como coisa normal. E eles confessam que pagam propina. Os valores são milionários.

Você vai se assustar com o truque que eles usam para esconder o suborno.

O Fantástico mostra agora o mundo da propina, da fraude, da corrupção. De um jeito como você nunca viu. E vale a pena você ver: É o seu dinheiro que eles estão roubando.

Nosso objetivo foi descobrir como isso é feito. O Fantástico pediu ajuda à direção de um hospital de excelência, hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um grande hospital público infantil. Queríamos assumir o lugar do gestor de compras da instituição, acompanhar livremente todas as negociações, contratações, compras de serviços. Saber se existe oferta de propina, pagamento de suborno de um dinheiro que deveria ser sagrado: o da saúde.

Conseguimos. Durante dois meses, nosso repórter Eduardo Faustini frequentou o hospital. Na verdade, foi bem mais do que isso. Ele teve um gabinete aqui dentro. Foi o novo gestor de compras da instituição. Essa informação só era de conhecimento de duas pessoas no hospital, o diretor e o vice-diretor. Para todos os outros funcionários, o nosso repórter era mesmo o novo responsável pelo setor de compras.

“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do Instituto de Pediatria/UFRJ.

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Evidentemente, nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto. Só mesmo o tempo dos corruptos é que foi perdido. E eles agora vão ser desmascarados.

Com autorização da direção do hospital, o repórter Eduardo Faustini convocou licitações em regime emergencial. Elas são feitas por convite, são fechadas ao público. O gestor convida quem ele quiser.

Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do Governo Federal.

Três dessas empresas são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.

Em frente ao repórter gestor de compras, nessas cadeiras, se sentaram diretores, donos de empresas que deram uma triste aula de como se é desviado o dinheiro dos serviços públicos.
Cassiano Lima é gerente da Toesa Service, uma locadora de veículos. Foi convidado para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. Ele começa tomando cuidados.
“Queria saber quem me recomendou”, questiona Cassiano Lima. Mas o desejo de fechar negócio é maior. E ele abre o jogo. “Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta ele.

Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, Cassiano aumenta a propina.

“Dez camisas, então? Dez camisas?”, sugere.
“Pode melhorar isso, não?”, pergunta o repórter.
“Quinze”, aumenta.
Renata Cavas é gerente da Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A empresa tem vários contratos com hospitais.

“Vocês estão trabalhando para o Into?”, pergunta o repórter.
“Into, Cardoso, Ipanema, Lagoa e Andaraí”, responde Renata Cavas.

Ela foi chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços.

Ela também vai direto ao ponto.

“Eu quero o serviço. Você escolhe o que você quer. Vou fazer. Faço meu preço, boto. Qual é o percentual? Dez?”, questiona Renata.

O repórter quer saber exatamente qual é o valor que a gerente está oferecendo.

“Se eu ganho um milhão e trezentos, eu dou 130. É o normal”, diz. “Dez por cento. É o praxe, mercado é 10%. Se a sua pretensão é 15, ótimo. Você tem que me informar, porque eu vou formatar em cima da sua pretensão”, completa.

O repórter quer saber se a gerente é capaz de aumentar ainda mais a propina.

“Eu pensei em 20%”, diz ele.
“Tranquilo, você manda. Eu quero o serviço”, afirma Renata.

Carlos Alberto Silva é diretor e Carlos Sarres, gerente da Locanty Soluções e Qualidade.

“A gente tem muitos contratos. Tem mais de 2 mil contratos”, informa Sarres.

“Nós temos hoje, aproximadamente, 3 mil clientes nessa área de coleta”, diz Silva.

Foram convidados para a licitação de coleta de lixo hospitalar.

“A gente vai precisar é de preço. É um dos itens mais importantes para gente montar lá”, diz Silva.

“O que você tem para oferecer?”, pergunta o repórter.

“Você fala em matéria de percentual? Percentual, o preço que der, a gente abre para você o custo e a nossa margem, e a gente joga o percentual que você desejar, que você achar que encaixa”, afirma Sarres.

“A margem, hoje em dia, fica entre 15 e 20”, diz Silva.

Os empresários explicam como é feito o pagamento da propina para que ninguém perceba.

“Onde você marcar. Os caras são muito discretos. Nem parece que é dinheiro. Traz em caixa de uísque, caixa de vinho. Fica tranquilo. A gente está acostumado com isso já.”, afirma Sarres.

Quem fala é David Gomes, o próprio presidente da Toesa: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois, está na sua mão”, conta. “Eu diria que é a maior empresa no ramo de ambulância em atividade no país”, afirma.

Ele veio avalizar todo o acerto que foi feito para o pagamento da propina. “Uma das coisas que eu passo para os meus filhos e que eu aprendi,: eu protejo meu contratante, meu contratante me protege”, diz ele.

O pagamento é sempre em dinheiro.

“Que tipo de moeda?”, pergunta o repórter.

“A que você quiser. Normalmente em real, o real está mandando aí”, explica ele.

Ele oferece outras opções: “Dólar, euro”.

“Como você quiser, até iene. Quer iene?”, diz Renata Cavas.

Ela faz outra visita à sala do suposto gestor, e o repórter Eduardo Faustini pergunta: Qual é o melhor lugar para entregar a propina?

“Shopping, praia. Shopping. Subsolo, discreto. Quinta da Boa Vista! Sensacional. Floresta da Tijuca. Olha aí que bacana”, diz ela.

O suborno pode ser um percentual do valor total. Ou um valor fixo em cima de cada item fornecido.

“Tem gente que não conhece alimentação e diz assim: ‘Figueiredo, eu quero 30%’. Isso não existe em alimentação. Em alimentação, nós temos que considerar a quantidade diária, colocar mais um valor ali em cima, que no montante do mês a coisa vai crescer. Então o que eu vou fazer? Eu vou te apresentar os preços e você vai dizer: ‘Figueiredo, tu vai botar mais xis aí em cima’. Deu para entender? Está claro?”, explica Figueiredo.

Jorge Figueiredo é representante comercial da Bella Vista Refeições Industriais.

“Somos uma empresa aberta para negociação. Forneço para Jardim Zoológico, Guarda Municipal. Forneço para Policia Civil, a gente está em todas”, completa ele.

Ele dá um exemplo de como esse esquema de propina pode chegar a valores absurdos: “Isso é bom quando você está falando de três, como eu tenho aí. Eu tenho fornecimento de 12 mil serviços por dia. Aí, meu irmão. Tu bota 12 mil serviços em um dia, acrescentando mais um real em cada serviço e projeta isso para 30 dias. Aí é o diabo”, diz.

Em um hospital, a palavra emergência deveria servir apenas para classificar um tipo de atendimento. Mas não é assim. Emergência pode ser o código para licitações e concorrências de carta marcada.

“Emergências existem. Um terremoto derruba as pontes, enchentes. Agora, uma coisa que acontece demais são emergências planejadas. Você tem uma repartição pública lá e o sujeito do almoxarifado, juntamente com o diretor, que sempre está conivente, deixa o papel higiênico chegar em um ponto em que ,'amanhã vai acabar o papel higiênico, temos que comprar papel higiênico por emergência!", explica Claudio Abramo, diretor da Transparência Brasil.

Como a lei prevê concorrência, mesmo em licitações em regime emergencial, a empresa que corrompe se oferece para conseguir as outras concorrentes.

“Vou trazer tudo filé. Só empresa boa, de ponta. Vou trazer empresa de ponta, tá?”, garante Renata.

As concorrentes, que fazem parte do esquema, entram com orçamentos mais altos que o da primeira empresa. Entram para perder.

“A gente faz a mesma coisa para eles. Eles pedem para gente a mesma coisa. Da mesma maneira que a gente vai pedir para eles formatarem uma proposta em cima da nossa - a nossa mais baixa - eles pedem para gente fazer isso para eles”, diz Sarres.

“Do jeito que eu cubro aqui, ele me cobre lá. É uma troca de favores”, define Silva.

“É uma troca de favores. Isso é muito normal, tá? É extremamente normal”, garante Renata.

O nosso repórter, que se passa por gestor de compras, pede a presença do dono da empresa para confirmar o pagamento da propina. Rufolo Villar vai ao hospital. Ele confirma que, apesar de não estar no contrato social da Rufolo, é ele mesmo quem manda na empresa.

“Quem existe no contrato social é minha mãe e meu tio. Eu toco a empresa”, diz ele.

“Já fizemos todos os hospitais, de uma vez só, do estado”, garante ele.

Ele fala abertamente sobre o pagamento do percentual da propina. “O mercado pratica 10%, é o normal, é o praxe. Aí tem uma negociação melhorzinha e faz para 15%. Hoje, 20% eu não vejo mais no mercado”, diz.

O empresário diz que este roubo do dinheiro público que o Fantástico está denunciando é comum. O que é uma fraude, ele chama de acordo de mercado.

“Felizmente, nós temos um acordo de mercado. Isso é normal. Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que eu estou participando”, afirma.

“É a ética do mercado, entendeu?”, diz Renata.

“No mercado, a gente vive nisto. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Vigarista, não quero nunca”, afirma o empresário.

Para comemorar a negociata, ele convida o gestor para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro.

Uma licitação correta, honesta, tem que terminar sempre com a abertura dos envelopes das propostas para afinal se saber quem é o vencedor. Mas na licitação fraudada, isso não acontece. É que os valores de todas as propostas já são acertados previamente.

O representante da Toesa antecipa o que só deveria ser conhecido na abertura dos envelopes. Ele fala em milhares de reais.

“Dois, oito, zero.O nosso, Toesa. O outro é 313”, diz o representante.

A representante da Rufolo faz a mesma coisa.

“Pode abrir? Não lacrei nada. Valor da CNS/ano: 5, 990, 002, 48”, diz Renata.

“O principal para mim: nossos 20%?”, pergunta o repórter.
“Está tudo aí dentro”, garante ela.

No dia do pregão, os representantes das empresas vão ao hospital para completar a farsa.

Preste atenção na cena absurda: a licitação para a contratação de empregados para serviços gerais. A ata é o documento final da licitação. E tem que ser feita por um funcionário público responsável pela concorrência. Mas, lá, o documento oficial é redigido pelos representantes das empresas.

Se o contrato fosse cumprido, a Rufolo receberia R$ 5.184.000. A propina seria de mais de R$ 1.036.800.

A situação se repete na licitação para a escolha da empresa que vai ser respondável pelo lixo hospitalar. Ela está armada para a escolha da Locanty. A empresa conseguiria a verba de R$ 450 mil. O que daria de propina quase R$ 70 mil. E o mesmo acontece na disputa fraudada pela Toesa para fornecimento de ambulâncias. A Toesa ganharia R$ 1,680 milhão pelo contrato. O desvio seria de mais de R$ 250 mil.

Apenas nestes três contratos, o gestor corrupto ganharia quase R$ 1,4 milhão do dinheiro da saúde.

Nós telefonamos para o presidente da Toesa. “Vocês cismam que tem carta marcada e não tem prova para isso. Você tem prova de que existe licitação de carta marcada?”, disse David Gomes, da Toesa.

Durante essa reportagem você viu Cassiano Lima, funcionário de David Gomes, fraudando uma licitação.

Telefonamos também para a empresa Rufolo. É a própria Renata que atende a ligação. Ela diz que o empresário vai falar e marca a entrevista.

No dia marcado, fomos à empresa. Uma secretária avisa que ninguém falaria.

Com Jorge Figueiredo, que no meio da licitação desistiu de disputar o contrato, conversamos por telefone. Ele parece não acreditar. “Só pode ser trote. Para de gozação”, diz ele.

Nós fomos à sede da Bella Vista. Fomos avisados de que não nos receberiam.

E o golpe não termina nem com o fim licitação de emergência, feita por convite. O representante da empresa de coleta de lixo explica como uma fraude pode continuar, mesmo em uma concorrência aberta ao público.

“As empresas que vão participar desse pregão são as empresas que a gente vai fechar, entendeu? Você vai fazer a retirada do edital aqui. Você pode disponibilizar o edital na internet. Mas a retirada do extrato tem que ser aqui. Aí, quando ele retira, tu vai me dizer quem está retirando, entendeu? E deixa o resto com a gente. Aí a gente vai nas pessoas, cara, aí monta tudo, entendeu?”, explica Sarres.

O repórter do Fantástico pergunta por que uma empresa entraria para perder na concorrência.

“Porque existe uma mesa. Pode acontecer. Mas existe uma mesa, você pode ter certeza. Difícil dar errado”, garante Sarres.

O que ele chama de mesa é um acordo para fraudar as concorrências. Nós fomos à sede da Locanty. O gerente Carlos Sarres negou envolvimento nas fraudes.

Carlos Sarres: Desconheço completamente. Isso chega a ser fantasioso.
Fantástico: O senhor não oferece de maneira alguma suborno para o funcionário público.
Sarres: De maneira nenhuma.
Fantástico: O senhor não vem com a licitação já preparada?
Sarres: De maneira nenhuma.

Por email, a Locanty informou que afastou temporariamente o gerente Carlos Sarres.

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, que é um dos principais responsáveis por combater a corrupção nos órgãos federais diz que em oito anos mais de três mil funcionários públicos foram punidos. Ele defende que haja também maior rigor para os maus empresários.

“Existe uma noção pré-concebida contra o funcionário público, que ele é o mau, ele é o corrompível. Enquanto que o empresário, o setor privado, é puro, é eficiente, é eficaz. Associada à noção de que a empresa tem que entrar nesse jogo, porque senão ela não leva vantagem porque as outras vão fazer. Isso distorce o mercado, distorce a competição e no longo prazo prejudica todo mundo”, comenta Jorge Hage, ministro da Controladoria Geral da União.

“A pessoa que rouba da saúde deveria ter o dobro da pena, porque quando você rouba o dinheiro da saúde, você mata as pessoas”, diz Edmilson Migowski.

Eles não sabiam que estavam sendo filmados. Mas sabiam bem o que estavam fazendo.
fonte:globo.com,http://www.paraiba.com.br/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Manifestação por um Transito mais Humano.


FOTO:campos24horas.com.br
A Morte do Estudante e Atleta de Ciclismo Belga Hadrien Thys, 18 anos, levou um Grande numero de Ciclistas a se mobilizarem na Noite de Quinta-Feira na Avenida Arthur Bernardes em Campos dos Goytacazes.
Segundo o Presidente do Clube De Ciclismo Duas Rodas, Jose Ornis Rosa,"é preciso que os Motoristas olhem os ciclistas como seres humanos e não como obstáculos na pista, segundo Jose Ornis na próxima Segunda-Feira acontecera uma Cicleata na Avenida Pelinca para conscientizar os motoristas a respeitarem os ciclistas, disse"
Campos dos Goytacazes por ser uma Planície propicia a utilização da Bicicleta,se pararmos para observar na parte da manha as principais vias que ligam ao Centro da Cidade, é muito grande o numero de Ciclistas que utilizam este veiculo para se deslocar, ciclistas que veem da Baixada Campista,de Guarus, de Bairros proximos ao Centro, é preciso que o poder publico faça uma campanha para alertar os motoritas,não podemos conviver com uma guerra no transito.

Absurdo em Campos dos Goytacazes


É gritante a falta de respeito e fiscalização na Cidade de Campos.
A Nova Beira Valão, com Ciclovia que mais se parece com uma passarela, com estacionamento para carros que mais se parece com estacionamento para motos,agora tem vaga cativa para Carros, estava procurando uma vaga para estacionar e ir ao Banco Itau que fica ali bem próximo, me deparo que este absurdo,onde esta a Guarda Municipal? as vagas são Publicas e não devem ser reservadas para ninguém, usou, saiu deixando espaço para outra pessoa que vai usar e sair também.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Fim da Greve dos Rodoviarios em Campos


Termina a greve dos Motoristas e Cobradores de Onibus em Campos.
Apos a assinatura do termo de ajustamento de conduta (TAC)os Motoristas e cobradores decidiram por fim a greve que teve inicio as 00:00 de Quinta-Feira, Motoristas da empresa Tamandare e Rogil mostram-se insatisfeito em ter que voltar ao trabalho sem receber os atrasados,em outra greve anterior foi feita promessa de pagar e nada foi feito e os funcionarios das empresas ja não confiam mais em promessas, Representantes da prefeitura disseram que os repasses foram suspensos por suspeita de fraude.

Bom se tem Fraude isso todos nos sabemos,mas é preciso fiscalizar e cortar, os maiores prejudicados com tudo isto são os usuários e os funcionarios das empresas.

Campos dos Goytacazes sem Onibus, de Quem é a Culpa ?


Rodoviários de Campos dos Goytacazes entram em greve por tempo indeterminado.
Esta semana postei aqui no Blog uma matéria intitulada " A farsa do Transporte publico em Campos" dois dias depois sai a informação que os Rodoviários iriam entrar em greve, mas afinal o que esta acontecendo com este programa de passagem a um Real ? Estamos sendo testemunhas de uma polemica que envolve os cofres públicos, funcionários das empresas e passageiros, segundo o sindicato os repasses da prefeitura estão em atraso,e quem sofre com isto é o povo, ja esta na hora do Ministério Publico fazer um levantamento e saber o que esta acontecendo com este programa do Governo Municipal.

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Farsa do Transporte Publico em Campos

A Farsa do Transporte Publico em Campos, isto so é percebido por quem precisa usar os Ônibus de nossa Cidade.

Todas as manhas no horário de 07:00 ás 09:00 é um verdadeiro Deus nos acuda nos pontos de Ônibus,quem precisa vir da Baixada Campista para o Centro sofre um verdadeiro martírio

os pontos de parada lotados e pessoas sendo deixadas para trás, Ônibus que fazem a linha Goytacazes x Centro simplesmente somem, a opção é pegar os que veem da Baixada, Farol,Baixa Grande e outros,mas estes veículos veem com a lotação no limite ou passando dele

quando se fala em cartão cidadão lembra-se da promessa do mesmo onde os passageiros teriam Ônibus novos,conforto e etc, mas na pratica o que vemos são veículos sujos e que não tem horários a cumprir

moradores de Goitacazes e Donana sofrem com o mal serviço prestado para empresa Tamandaré que é campeã em reclamações dos usuários e funcionários da mesma,J esta na hora de nossa Cidade começar a pensar como Macaé que começa a implantar o sistema de Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT,ou sera que o progresso aqui é difícil acontecer ? esta na hora de deixarmos as farsas e mentiras de lado e começar a agir, é preciso pensar no sofrimento que a populaçao passa todos os dias para ir e vir do trabalho.


O que falta para a EMUT fiscalizar verdadeiramente estes coletivos ? com a palavra seus Diretores.

Falta de Respeito


Estas Cenas são comuns aqui em Campos dos Goytacazes, fiz esta foto no Inicio da Avenida Jose Alves de Azevedo, uma loja de colocação de vidros Automotivos ocupa toda a calçada com vidros e os motoristas estacionam sobre a calçada, aja falta de respeito para uma só calçada.

sábado, 3 de março de 2012

Jose Serra e os Estados Unidos do Brasil

Veja neste video abaixo a gafe de Jose Serra ao Errar o nome do Brasil, e ainda assim quer ser Presidente da Nação hahahahahahaha.

Convite Aceito



Convidei esta semana o Supervisor de Bairros Adriano Caminhoneiro para fazer uma visita no Bairro da Tocaia em Goitacazes, de pronto fui atendido pelo supervisor, caminhei com ele pelas ruas do Bairro e lhe mostrei uma serie de problemas,ruas sem limpeza publica, falta de iluminação e outros problemas,em conversa comigo ele me informou a dificuldade dos supervisores em ser atendidos pelas secretarias da Prefeitura, solicitei ao Adriano que providencie junto a Campos Luz dois refletores para a Estrada Moacyr Batista trecho entre Tocaia e Donana, pois este trecho é muito escuro e perigoso a noite para as pessoas que precisam passar por ali, dentre outras solicitações o Adriano encaminhou Oficios as devidas secretarias e estaremos no aguardo para sermos atendidos,A Associação de Moradores recebeu o Adriano e com esta união o Bairro so tem a ganhar, parabenizo o Supervisor Adriano pela gentileza de nos atender e ir no local ver os problemas que a comunidade enfrenta.

MORRE O PAI DO PREFEITO DE ITAPERUNA

Morreu na noite de sexta-feira (03/02) Pedro Ribeiro Fernandes, mais conhecido como Pedro Castelo, pai do prefeito de Itaperuna Fernando Fernandes, o Paulada. Pedreiro famoso na cidade, Pedro Castelo era muito respeitado e querido por todos, devido ao seu carisma e à sua atenção para com o próximo. O corpo está sendo velado na Casa de Velórios, de onde saíra para o Cemitério São José do Avaí, às 12h30min.

Decom Itaperuna